segunda-feira, 8 de abril de 2013

Voltamos no ar mas agora com uma novidade estaremos tocando musica 24 horas por dia 7 dias por semana não para nem uma minuto esperamos que gostem até mais.

domingo, 31 de março de 2013

No segundo clássico do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz não tomou conhecimento do líder Náutico e, mesmo jogando no estádio dos Aflitos, casa do Náutico, bateu o adversário por 2 a 0, com gols de Natan e do artilheiro Dênis Marques. No duelo entre o melhor ataque e a melhor defesa, o que valeu foi o novo esquema montado por Marcelo Martelotte, que apostou no trio de meias Natan, Raul e Renatinho e acabou surpreendendo a marcação alvirrubra.


Com a vitória, o Santa Cruz chegou aos 19 pontos e assumiu a liderança isolada da classificação do segundo turno, com um ponto a mais que Náutico e Sport. Os dois têm 18 pontos, mas o  Alvirrubro é o vice-líder, graças ao maior número de vitórias (6 a 5).
A vitória também encerra um incômodo jejum para os tricolores. Havia sete anos e meio que o Santa Cruz não derrotava o Náutico no campo do adversário. A última vez foi em 2005, pela Série B do Campeonato Brasileiro, quando o time do Arruda venceu exatamente pelo mesmo placar de 2 a 0. O duelo deste domingo pode ter sido o último Clássico das Emoções nos Aflitos, já que, após a Copa das Confederações, o Náutico mandará seus jogos na Arena Pernambuco. Para que ocorra outro confronto antes, é preciso que as duas equipes se enfrentem nas semifinais ou finais do PE 2013.
jogo lance Náutico Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / FuturaPress)Os três meias do Santa Cruz, de Raul, levaram vantagem sobre os três volantes do Náutico, de Martinez
(Foto: Aldo Carneiro / FuturaPress)
O Náutico volta a campo no próximo sábado, na abertura da décima rodada. O jogo acontece no estádio dos Aflitos, às 20h, contra o Ypiranga, que ainda briga por uma vaga nas semifinais. O Santa Cruz joga no domingo, às 16h, em caruaru, diante do Porto, que também briga por um espaço no G-4. Antes, na quarta-feira, o Tricolor faz a estreia na Copa do Brasil, contra o Guarani de Juazeiro, no Ceará.
Santa Cruz mais objetivo no primeiro tempo
Náutico x Santa Cruz Renatinho  (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Renatinho perdeu duas boas chances no 1º tempo
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O Santa Cruz começou o jogo assustando na bola parada. Raul cobrou escanteio pela direita e César desviou de cabeça, no primeiro pau. A bola passou próxima à trave direita de Felipe.  Aos 4 minutos, o Tricolor teve a primeira chance clara. Dênis Marques viu a entrada de Renatinho e fez o passe. O meia entrou livre e buscou o canto direito, mas trelegrafou o chute. Felipe fez uma defesa milagrosa. A primeira chegada do Náutico só ocorreu aos 8 minutos. Rogério cruzou da direita, Tiago Cardoso rebateu para o meio e Elton tentou pegar de primeira, mas chutou torto, para fora. O Alvirrubro investia muito nas jogadas individuais de Rogério, que sempre esbarrava na boa cobertura dos zagueiros César e William Alves.
O Santa Cruz ficou muito próximo do gol outra vez, aos 23. Raul desceu pela esquerda e chutou prensado. A bola correu o meio da área e achou Renatinho. O meia tocou de primeira para Dênis Marques que, livre de marcação, chutou cruzado. Felipe operou novo milagre e, com os pés, salvou o Náutico. O Tricolor se movimentava mais no ataque e chegava com mais perigo. Aos 27, Raul enfiou para Everton Sena, na direita. O lateral foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Felipe defendeu para o meio da pequena área e Renatinho pegou o rebote, com o camisa 1 completamente batido. Alison se jogou na frente do chute e conseguiu impedir o gol coral. O Náutico só voltou a chegar aos 35. Em um cruzamento da esquerda, Rodrigo Souto subiu mais alto e cabeceou para o chão. Tiago Cardoso defendeu. Aos 37, Elton recebeu dentro da área e bateu de primeira. O chute saiu fraco e o camisa 1 tricolor defendeu fácil. A última chance do primeiro tempo foi do Santa Cruz. Natan foi derrubado na entarad da área. Na cobrança de falta, Dênis Marques mandou rente ao travessão.
Natan e Dênis Marques "matam" o jogo
Náutico x Santa Cruz Natan (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Natan marcou o gol que abriu a vitória do Tricolor
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O Náutico começou mais em cima na etapa final, mas logo o Santa Cruz equilibrou as ações e acabou criando a primeira boa chance. Aos 9 minutos, natan driblou Elicarlos na direita e passou para Raul. O camisa 7 bateu de primeira, cruzado, e a bola raspou a trave direita de Felipe antes de sair. O Náutico voltou a ter um pouco mais de controle e começou a criar chances. Aos 26, Alemão quase marcou de cabeça. No minuto seguinte, Vinícius Pacheco entrou driblando pela esquerda e obrigou Tiago Cardoso a fazer uma difícil defesa. Aos 29, Elton recebeu dentro da área e soltou a bomba. Tiago Cardoso fez uma difícil defesa.
Nesse momento do jogo, o Santa Cruz, visivelmente, perdeu intensidade, enquanto o Náutico ficava mais tempo no campo de ataque e criava mais oportunidades de gol. O time da casa trocava passes na frente da área, enquanto o tricolor apostava nos contra-ataques. Em um deles, Alemão segurou Dênis Marques, quando o camisa 9 partiria sozinho. No lance seguinte, veio o gol do Santa Cruz. Everton Sena lançou para Natan, o meia levou a melhor sobre Alemão e tocou na saída de Felipe. O detalhe é que o camisa 10 coral estava um pouco adiantado. Aos 35, veio o golpe final do Santa Cruz. Jefferson Maranhão deu uma bela assistência para Dênis Marques, que entrou na área e deslocou Felipe para fazer 2 a 0. O gol tirou o ânimo do Náutico, que não teve mais forças para reagir. Vitória do novo líder do Pernambucano 2013.

A CRÔNICA
O Flamengo precisava vencer para ainda sonhar com a Taça Rio. Era preciso encurtar a desvantagem para o Resende, líder do Grupo B da Taça Rio com 12 pontos após a vitória por 1 a 0 sobre o Bangu, também neste domingo, e para o Fluminense, que tem 10. Mas o fraco futebol apresentado pela equipe nesta tarde, em Moça Bonita, foi resumido na derrota do começo ao fim: o time levou um gol aos dois minutos do primeiro tempo e o outro aos 46 da segunda etapa, após ter empatado. O Audax Rio soube se aproveitar das deficiências da equipe e saiu merecidamente com os três pontos que farão a pressão aumentar na Gávea.


Os poucos torcedores presentes ao estádio - 3.100 presentes, 2.005 pagantes, que geraram a renda de 49.640 - viram André Costa e Hyuri marcarem os gols do Audax, e Gabriel, o do Flamengo. O time rubro-negro, na quarta-feira, tenta esquecer a missão quase impossível que terá pela frente na fase final da Taça Rio para estrear na Copa do Brasil contra o Remo, no Mangueirão, em Belém. Domingo, o quarto colocado no Grupo B volta a campo pelo Carioca para enfrentar o Duque de Caxias, no Moacyrzão, em Macaé. O Audax Rio, com quatro pontos, pegará o Macaé, em Moça Bonita.
Audax surpreende
Os erros do Flamengo se repetiram, ainda que a escalação tenha sido outra. A punição não poderia ter sido tão rápida e determinante. O gol logo de cara do Audax deu o tom do que foi a derrota, até então parcial nos 45 minutos iniciais: uma equipe limitada, tensa e confusa. O técnico Jorginho tentou surpreender ao sacar Hernane e Wallace e optar por Nixon e Renato Santos. Na briga pela camisa 10, o escolhido foi Rodolfo. Carlos Eduardo ficou no banco. Só que quem acabou surpreendido foi o próprio time rubro-negro. Com dois minutos de jogo, o Audax se aproveitou das falhas da marcação na defesa adversária e abriu o placar. Em bola jogada na área, o lateral João Paulo cabeceou para trás, e ela foi na medida para o inimigo: André Castro se aproveitou e, livre, bateu à direita de Felipe: 1 a 0 para o clube da Baixada Fluminense.
Se a pressão já era grande antes, só aumentou depois do gol. Com muitos garotos em campo, o time rubro-negro passou a querer resolver tudo na pressa. O que só fazia aumentar a impaciência da torcida e as falhas de um time limitado tecnicamente. Elias e Gabriel, contratados para melhorar o nível, pouco apareciam. Rafinha não dava sequência às jogadas - prendia demasiadamente a bola e caía em quase todos os lances. Rodolfo estava longe de corresponder às expectativas, e Nixon errava demais na frente, deixando o torcedor com saudades de Hernane. Os jogadores tinham medo até de arriscar o chute - o primeiro só saiu aos 21 minutos, com Rodolfo.
Com jogadores experientes - Fabiano Eller e o volante Andrade davam tempero e boa marcação à defesa -, o Audax esperava o momento certo para jogar nos erros do adversário. Leandro Bonfim e Diego Salles se movimentavam bem no meio-campo, e Denilson dava velocidade ao ataque. Mas a equipe nem conseguiu criar outra chance de gol. E a experiência do lado rubro-negro só aparecia com Léo Moura, único com lucidez para tentar algo, como no centro desperdiçado por Nixon. Depois, o atacante saiu de campo aos 41 minutos. Jorginho fez um mea-culpa ao sacá-lo para lançar Hernane, mas fez também o jovem sair debaixo de vaias. E o Brocador arrumou tempo para isolar uma chance clara, aos 44. Parecia não ser o dia do Fla.
Fla empata mas perde no fim
E realmente não era. Na verdade, não tem sido. De qualquer forma, o time melhorou um pouco com uma referência na área. E entrou para o segundo tempo em função do Brocador. Bolas para ele. Só que o atacante não consegue esconder suas limitações técnicas. Ao menos, o jogador prendia mais a zaga adversária, e a equipe passou a arriscar mais. Na primeira jogada que fez efetiva na partida, Gabriel acertou. Ao receber na entrada da área, bateu de perna direita sem defesa para Rafael e empatou, aos oito minutos.
Era a hora de o Audax, muito recuado na primeira etapa, sair para o jogo. Diego Salles e Rômulo deram vez a Hyuri e Wellington, que pouco após sua entrada perdeu um gol digno do Inacreditável Futebol Clube ao receber presente do rubro-negro Elias. Jorginho também resolveu mexer no Fla e trocou Rodolfo por Carlos Eduardo. Nada que fizesse efeito. Até porque os erros na defesa rubro-negra continuavam assustando a torcida. Numa bola cruzada por toda a área, o time da Baixada quase ampliou o placar.
As duas equipes se soltaram, mais na base da vontade do que da técnica. Elias mandou cabeçada na trave. Rafinha saiu, Ibson entrou. O Flamengo atacava, mas sem plano de jogo nem cabeça fria. Nos contra-ataques, o Audax, bem mais arrumado taticamente, assustava. Wellington perdeu outro gol digno do Inacreditável. Era a senha de que algo ruim poderia acontecer ainda ao Flamengo. E numa bola perdida por Carlos Eduardo no ataque, o contra-ataque foi mortal: o veloz Hyuri, aos 46, marcou o gol que fez os rubro-negros saírem debaixo de vaias e em difícil situação no Carioca. E os poucos torcedores da Baixada saíram felizes, numa tarde de Páscoa para não esquecerem.


A CRÔNICA
Luis Fabiano, Guerrero, Jadson, Sheik, Ganso, Danilo, Osvaldo, Pato, Rogério Ceni, Paulinho... Se em um domingo de Páscoa um clássico com tantos bons jogadores terminasse 0 a 0, o Paulistão teria de ser benzido. Mas inesperado mesmo é que a vitória fosse decidida por um erro, em vez do talento de um deles. Rafael Toloi recuou a bola de maneira absurda para Rogério Ceni, que teve de dividir com Alexandre Pato. E aí? O goleiro chutou o pé do atacante, ou o atacante entrou de sola no goleiro? O árbitro deu pênalti.


Pato bateu e decidiu. Virada do Corinthians, que nem foi melhor no jogo, não foi brilhante, mas não perdeu as oportunidades que teve e errou menos. Vitória que mantém uma escrita de sete anos sem perder para os donos da casa no Morumbi. E que coloca o Timão em situação de menos aperto na tabela do Paulistão: está em quarto, com 29 pontos. O Tricolor segue líder, seis pontos à frente do rival e com um jogo a menos.
O São Paulo foi melhor no primeiro tempo, criou ótimas jogadas e contou com talento e dedicação de seus jogadores. Jadson marcou logo no início, e o time controlava o jogo até Danilo, sempre ele, letal nos Majestosos, acertar um lindo chute de pé direito e salvar sua má atuação. Na etapa final, fez diferença a consistência do Corinthians, que nem se esforçou muito para ganhar, mas não cometeu nenhum erro grave como o de Toloi.
Pausa no Paulistão. A Libertadores vem aí! O São Paulo está em situação muito ruim. Vai jogar na quinta-feira na tão temida altitude de La Paz contra o Strongest. Se não vencer, corre o risco de ir para a última rodada precisando derrotar o Atlético-MG no Morumbi, e ainda dependendo de outros resultados para se classificar. Já o atual campeão Corinthians, em posição mais confortável, terá o Millonarios pela frente, na quarta, em Bogotá. Se vencer, praticamente carimba sua vaga. Do contrário, ainda poderá fazer isso diante do frágil San José, na última rodada, no Pacaembu.
Chuta, Ganso? Chuta, Danilo!
Paulo Henrique Ganso fez um bom primeiro tempo. Com movimentação, dedicação de saltar aos olhos na marcação, ótimos passes, inteligência, mas... Teve três chances para chutar a gol, e em todas preferiu tentar encontrar um companheiro. Danilo, por outro lado, tinha atuação pífia até receber com liberdade do lado esquerdo, ajeitar para o pé direito e... Gol! Golaço! Não era o pé bom, mas não importa. Danilo tem talento, tem estrela nos duelos entre São Paulo e Corinthians, onde já fez muitos gols com as duas camisas. Ganso também tem talento. Precisa usá-lo mais.
Quem chutou, e também marcou, foi Jadson, o melhor jogador do São Paulo desde que Lucas se foi. Logo no começo do Majestoso, para afastar qualquer suspeita de um novo 0 a 0 em clássicos no Paulistão. Uma jogada ótima, que teve o drible e o passe de Osvaldo, a visão de Ganso ao deixar a bola passar, e a calma do camisa 10. Com um sistema de marcação frágil, apenas Denilson como volante e Maicon mais recuado, o Tricolor foi melhor, muito por conta da dedicação dos homens de frente.
Luis Fabiano, por exemplo, apareceu em duas boas finalizações que Cássio defendeu, mas também em desarmes e entradas firmes. Firmes, não violentas! Leais. Mas o Timão, sabendo de sua fama, fez de tudo para enervá-lo e jogá-lo contra o árbitro. Por sinal, choraram demais os corintianos, que cercaram Leandro Marinho em dois lances: pediram falta em Alessandro no lance que originou o gol são-paulino, e reclamaram do empurrão de Gil no Fabuloso. Em nenhum deles tinham razão.
Tite começou a partida com Romarinho na direita, Danilo centralizado e Sheik na esquerda. Nenhum deles ia bem, o que comprometia também a atuação de Guerrero. A versatilidade dos atletas permite ao técnico invertê-los. De repente, Emerson estava na direita, Romarinho pelo meio e Danilo na esquerda, onde recebeu para fazer um senhor golaço. Quando recebeu, aliás, o lateral-direito Paulo Miranda, que joga porque é marcador, estava voltando lentamente no meio.
Na jogada mais bonita do primeiro tempo, a bola passou pelos pés de Ganso e Paulo Miranda até chegar em Jadson, e o meia fazer lindo passe para Osvaldo, que bateu de primeira, para fora. Paulinho e Romarinho também tiveram chances pelo Timão. Um clássico cheio de ótimos jogadores, muito melhor do que os outros do Paulistão.
Falta ou pênalti? Pênalti!
Ritmo mais lento. O segundo tempo não teve a intensidade do primeiro. Um vai viajar para a Colômbia, o outro para a Bolívia. Era esperado. Ainda assim, a qualidade dos jogadores em campo fazia com que chances fossem criadas. Luis Fabiano recebeu dois bons passes e finalizou com perigo, mas em ambas as vezes estava impedido.
O banco do Corinthians era melhor. Sai Guerrero, entra Pato. Que time tem esse privilégio? Foi o jovem quem ajeitou de cabeça para Paulinho e causou o lance mais inusitado do jogo. Rogério Ceni, goleiro mais talentoso com os pés, furou, mas se recuperou a tempo de evitar o segundo gol corintiano.
Com a formação inicial, o São Paulo não tinha outra proposta além de tentar a vitória. São jogadores fadados ao ataque. O contra-ataque, então, ficou para o Timão. Mas nenhum time cumpriu sua proposta com apetite suficiente. Por falar em apetite, uma cena que deve ter enchido os dirigentes tricolores de orgulho: Ganso deu um carrinho, levantou socando o ar de raiva pela marcação da falta, e levou cartão amarelo. Corre sangue nas talentosas veias do meia.
Tudo parecia caminhar para o quinto empate consecutivo em clássicos quando Toloi, que havia acabado de desarmar Sheik e Pato com maestria, errou o recuo para Rogério Ceni. O goleiro dividiu com Pato, ficou caído, e ainda teve de amargar o pênalti e um cartão amarelo. Foi a vez dos tricolores reclamarem demais com todos os árbitros possíveis. Queriam uma falta do atacante, que antes do choque entre sua chuteira e a do capitão são-paulino, já havia tocado na bola.
Sem pressão, o anfitrião tentou empatar no fim. Não conseguiu. Vitória  do Corinthians em um bom jogo, que poderá se repetir na fase final.








O jogo indicava um novo tropeço e mais uma crise para o Coritiba administrar. Mas, quem tem Alex pode se dar o luxo de sair perdendo por 2 a 0, para virar o jogo no último minuto e fechar o placar por 3 a 2 contra o Arapongas. A partida no Couto Pereira, neste domingo, foi cheia de emoção com os dois times brigando de igual para igual e com destaque para os atacantes dos dois lados, além do goleiro Edson, do Arapongas.
Os gols do Arapongas foram feitos por Éder nos inícios do primeiro e segundo tempos. O placar deu a falsa ilusão para o técnico Lio Evaristo que bastava fechar o time para segurar o resultado. O treinador subestimou uma equipe que tem Rafinha, Alex e a bela supresa José Rafael, que saiu do banco para fazer as principais assistências. De um time desorganizado no primeiro tempo, o Coritiba evoluiu para uma equipe de raça que buscou o resultado até o final. Arthur fez o primeiro, Rafinha marcou o segundo e, aos 46 minutos, Alex deu a vitória para o alviverde.
Com o resultado, o Coritiba sobe para 12 pontos, mas ainda distante do líder Londrina, que tem 19 pontos. Para o Arapongas, o resultado deixa mais complicada a briga por uma vaga na final do interior e uma possível passagem para a Série D.
O Paranaense dá um tempo nesta semana para a primeira rodada da Copa do Brasil, e o Coritiba – ainda sem time definido para a competição nacional – terá vários dias para acertar a sua equipe até o jogo com o Toledo, no estádio 14 de Dezembro. O Arapongas volta a campo contra o Atlético-PR, no Ecoestádio, também no domingo.
coritiba arapongas (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)Coritiba começou pressionado, mas mudou o jogo  (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)
Coritiba entra irreconhecível e totalmente desencontrado
O Coritiba entrou em campo bastante modificado pelos desfalques e também os testes impostos pelo técnico Marquinhos Santos. Com o meio de campo formado por Junior Urso, Chico, Rafael Silva e Alex ,e a zaga com Luccas Claro e Escudero, o desentrosamento do time era claro.
Apesar de desorganizado, o Coritiba tinha mais posse de bola e começou pressionando. No entanto, não contava com o chuveirinho do Arapongas, que descolou uma boa falta pela direita logo no início do jogo. A cobrança de Teles caiu no meio da área e, após o bate e rebate, sobrou para Éder sem marcação na pequena área. Ele chutou forte, marcou, e o Coritiba reclamou muito de impedimento. Gol legal e Arapongas na frente.
O primeiro tempo para o Coritiba ia de mal a pior e, após os 30 minutos, nem mesmo a posse de bola era do time da casa. O Arapongas dominou, dando mais passes e aproveitando o espaço deixado pelos laterais. Em uma delas, Cristovam fez tabelinha com Teles pela direita e invadiu a área caindo depois de intervenção de Vanderlei. Com o Coritiba dominado e assustado, à torcida que estava no Couto Pereira restou vaiar o time no apito do juiz.
Um novo jogo no segundo tempo e Alex salva a pátria alviverde
O segundo tempo começou com duas mudanças no Coritiba. A má atuação de Chico foi decisiva para a entrada do garoto Zé Rafael. Na frente, Rafael Silva foi substituído por Geraldo, que não aparecia há muito tempo entre os titulares.
Mas, quem se mostrou antenado na partida foi o Arapongas, que fez o seu segundo tempo logo aos três minutos com uma jogada de raça de Baiano, que surpreendeu Junior Urso tirando a bola e descolando o passe para Danilo dentro da área, pela direita. O volante viu Éder sobrando na esquerda e fez o passe para o complemento.
As melhores jogadas do Coritiba vinham dos lances individuais. Em uma delas, Rafinha dominou pela direita, passou por dois marcadores e entregou a bola na entrada da área para Alex marcar. O camisa 10 chutou rasteiro, mas Edson estava atento e fez a defesa.
O gol do Coritiba também veio de uma boa jogada de José Rafael, que se desvencilhou da marcação e chegou no fundo do campo pela direita, cruzando na cabeça de Arthur para as redes do Arapongas.
Logo após o gol, Lio Evaristo decidiu recuar o Arapongas ainda aos 15 minutos de jogo tirando o volante Danilo Lopes para colocar o zagueiro Gilson. A partir daí, o Coritiba passou a ter mais presença no campo de defesa da equipe adversária.
Na pressão do Coritiba, o segundo gol saiu dos dois melhores jogadores em campo. José Rafael fez o passe de calcanhar dentro da área para Rafinha bater colocado no ângulo. Enquanto isso, no banco, aos 35 minutos, Marquinhos Santos pedia desesperado para que o time fosse para cima do Arapongas.
A pressão do Coritiba continuava com o time todo na frente e tentando o gol. Mas Edson acordou neste domingo de Páscoa querendo dificultar em muito a vida do Coritiba. Chutes, cabeçadas e tiros de fora da área não eram páreo para o goleiro do Arapongas. Até que Alex chegou para decidir. O camisa 10 recebeu a bola de José Rafael e marcou um gol simples e importante para o time e para o técnico Marquinhos Santos, que recebeu um abraço do craque após o gol.